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André Barcinski

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Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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O mistério da Funchicórea

Por Andre Barcinski
07/05/12 07:00

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Você provavelmente já usou. E seus pais. E até seus avós.

Estou falando da Funchicórea, um medicamente fitoterápico usado no Brasil há 72 anos para aliviar cólicas de bebês.

Em fevereiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou o registro da Funchicórea, alegando que sua eficácia não é cientificamente comprovada. O processo estava rolando há oito anos (leia mais aqui).

A notícia causou uma correria de pais a farmácias, atrás dos últimos vidros do pó milagroso. Uma farmacêutica me disse que uma mãe, desesperada, comprou os últimos seis vidros do estoque.

O consenso entre médicos é de que o produto, se não resolve o problema das cólicas, pelo menos alivia as dores do bebê.

O pediatra de nossa filha nunca se opôs ao uso da Funchicórea: “Mal não faz, só não use em excesso”, dizia.

Não sou cientista e não sei dizer se a Funchicórea acaba com cólicas. O que sei é que ela realmente funciona para acalmar o bebê. E nunca ouvi falar de nenhum bebê que passou mal depois de usá-la. Afinal, um remédio usado há 72 anos já foi bastante testado, certo?

A proibição da Anvisa levanta algumas questões:

Em primeiro lugar: se o remédio faz mal, por que o Brasil levou 72 anos para proibi-lo?

Em segundo lugar: quem se favorece com a proibição?

Não estou levantando nenhuma teoria da conspiração. Mas vivemos num país sabidamente dominado por lobby de empresas, e só gostaria de ter certeza de que a proibição visou o bem-estar da população e não os interesses de alguém.

Em um fórum nas redes sociais, um leitor escreveu, comentando a proibição:

“As agências do governo não permitem vender tanta porcaria para as crianças em embalagens coloridas nas gôndolas dos mercados?”

Disse tudo.

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Comentários

  1. Jaci comentou em 01/08/12 at 17:09

    Se cientificamente não foi comprovado se funciona ou não eu não sei. O que sei é que na pratica com meus dois primeiros filhos eu e minha esposa usava-mos e era tiro e queda. Agora com minha terceira filha; já estou cansado de passar noites em claro e as drogas autorizadas não fazerem nenhum efeito, e posso garantir que meus 2 primeiros filhos não tinham muita consciência para dizer que é ou não placebo.

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