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André Barcinski

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Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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Livro prova: o diabo é o pai do rock

Por Andre Barcinski
22/05/12 07:05

 

 

 

 

 

 

 

O que Sammy Davis Junior e Jayne Mansfield têm em comum? Acredite: o talentosíssimo ator-cantor-dançarino e a “sex symbol” eram satanistas.

Isso está em “Lucifer Rising – Sin, Devil Worship and Rock’n’Roll” (em tradução livre: “Pecado, Adoração ao Diabo e Rock’n’Roll”), livro do inglês Gavin Baddeley que acabei de ler. Não saiu no Brasil, mas é escrito num inglês descomplicado e bem acessível.

O livro conta a história do satanismo e sua influência na cultura pop. Não tenta converter ninguém, apenas relata como a figura do “Diabo” surgiu e se popularizou por meio da música e do cinema.

Baddeley faz um breve histórico do satanismo desde o Velho Testamento, traça perfis de figuras importantes do movimento, como o ocultista Aleister Crowley e o famoso Anton La Vey, líder da Igreja de Satã, e relata como o rock se apropriou da figura do “coisa ruim”.

A maior parte do livro é dedicada a explicar como o Diabo e o rock se tornaram unha e carne.

O autor fala de antigos “bluesmen” como Robert Johnson, que supostamente vendeu sua alma ao tinhoso numa encruzilhada (e relatou a história na clássica “Crossroads”), conta o fascínio que bandas dos anos 60 como Black Sabbath, Led Zeppelin e Stones tinham pelo ocultismo e chega aos grupos de black metal noruegueses que queimavam igrejas nos anos 90.

Muita coisa no livro foi novidade para mim. Não conhecia bandas como Coven e Black Widow, que faziam rock satanista nos anos 60 e 70 e nunca tinha ouvido falar do Black Arts Festival, considerado o “Woodstock de Satã”, um festival de rock que deveria ter acontecido em 1969, nos Estados Unidos, mas que acabou proibido pela polícia.

Baddeley incluiu entrevistas que fez com figuras como o próprio La Vey, o cineasta Kenneth Anger e músicos como Glenn Danzig, Glen Benton (Deicide), Genesis P-Orridge (Psychic TV) e Count Grishnackh (Varg Vikernes), da banda norueguesa Mayhem, um satanista fanático que assassinou o colega Euronymous.

É um livro fascinante sobre um assunto idem. Recomendo demais.

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Comentários

  1. cleibsom carlos comentou em 22/05/12 at 15:08

    e o celtic frost? tom warrior e um estudioso do assunto e a musica da banda parece uma oferenda ao chifrudo…nao acredito em nada disso, mas que e divertido ler sobre todas essas crencas, tanto o satanismo quanto o cristianismo ou qualquer outra e uma baboseira so, isso e.

    • Vítor comentou em 22/05/12 at 16:58

      Se toda crença é uma baboseira, essa sua não pode ficar de fora, não é mesmo?

  2. Tinho comentou em 22/05/12 at 14:32

    Alguém lembrou de King Diamond? “Abigail” é de dar arrepios…

  3. Gilberto comentou em 22/05/12 at 14:04

    HAIL SATAN!

  4. Pierre comentou em 22/05/12 at 13:48

    O Ozzy em sua biografia falou que esse LaVey é maior otário…

    • Andre Barcinski comentou em 22/05/12 at 13:51

      Acho que o Ozzy não tem muita condição de avaliar muito bem as pessoas.

      • ROLF AMARO comentou em 23/05/12 at 22:01

        nem de escrever livro

  5. paulo monteiro comentou em 22/05/12 at 13:35

    legal o resumo. depois desse livro fica mais dificil convencer algum evangelico que rock nao é ‘coisa do capeta’..

  6. Kin Cordeiro comentou em 22/05/12 at 13:13

    Interessante como o tempo passa e a gente olha pra trás com uma vergonha danada. Me lembro quando eu usava coturno (ou cuturno, nao sei) e fazia cara de mau com um crucifixo de ponta cabeça, feito de palito de picolé (PUTZ, AGORA DOEU DE VERGONHA)! Eu realmente achava que os meus ídolos eram realmente o que pareciam. Hoje eu encaro esse tipo de som (e ainda gosto muito) como um filme de terror em forma de música. Tom Araya é o melhor exemplo disso. O cara vai à igreja com a familia todo domingo.

    • Nardoni comentou em 22/05/12 at 16:35

      Satanista que é satanista não inverte o crucifixo, inverte a igreja e pendura no pescoço.

  7. Leo PP comentou em 22/05/12 at 12:11

    Seguindo nesta linha…e para quem interessar…vale a pena conferir o show do Devil’s Blood…http://www.youtube.com/watch?v=jBiPoh6An7A

    “O som une psicodelia e hard rock setentista a letras com temas satânicos. Indicado pra quem adora melodias de guitarra na linha do Thin Lizzy…”

    Fonte: Novas caras do metal: 40 bandas que você precisa conhecer – Matérias e Biografias http://whiplash.net/materias/biografias/149461.html#ixzz1vbypLM3n

  8. Jé comentou em 22/05/12 at 11:50

    Coven e Black Widow são realmente bandas sensacionais, e podem facilmente serem considerados os precurssores da temática satânica dentro do rock, numa época onde o “flower power” e a lisergia sonora estavam no auge. É um pouco estranho que remanesçam tão desconhecidos atualmente, enquanto a várias outras obscuridades contemporâneas dos anos 60 e 70 já foram atribuídos o status de ‘cult’.

    Do Black Widow, recomendo o DVD “Demons Gather to See Black Widow Live”, traz um show antigo “repaginado” visualmente, com ares espectrais… Além de uma performance ritualística, que beira uma espécide de transe extasiático…

    Uma pequena correção: Varg Virkeness, na realidade, é o homem por traz do Burzum, tendo somente feito parte da line up do Mayhem temporariamente, tocando no álbum “De Mysteriis Dom Sathanas”, de 1994.

    • Andre Barcinski comentou em 22/05/12 at 12:03

      Bom, mas ele fez parte do Mayhem, não? “Temporariamente” também vale.

      • Anônimo comentou em 22/05/12 at 12:24

        Sim, também vale (rs). É que o Burzum sempre foi o seu projeto principal (uma ‘one-man band’, embora ele tenha se valido de ‘session musicians’ em gravações passadas), com vários discos lançados, enquanto sua participação no Mayhem foi bem singela.

        Há inclusive várias histórias interessantes circundando a participação dele neste álbum, já que pouco depois, após gravá-lo, cometeu o fatídico assassinato que o tornou o conhecido em toda a cena metal mundial… Segundo as lendas, todas as linhas de baixo que ele gravou teriam sido
        apagadas antes do lançamento do disco, e teriam sido regravadas pelo baterista Hellhammer, numa aparente tentativa de apagar qualquer tipo de vínculo ou participação na banda e no álbum… Já ouvi várias versões a respeito, mas até hj não sei ao certo quem está tocando baixo no álbum, se foi o realmente o Varg, ou o batera.

      • Guilherme Braga comentou em 22/05/12 at 13:56

        Barça, o q vc acha do som do Burzum e do fato desse Varg ser racista declarado?

        • Andre Barcinski comentou em 22/05/12 at 13:59

          Não sou muito fã, nem da música e muito menos da atitude.

          • Guilherme Braga comentou em 22/05/12 at 14:34

            E as letras não “perdem nada” para aquelas letras de RPG do metal melódico.

  9. Cesar comentou em 22/05/12 at 11:11

    Confesso que o satanismo não me assusta, já que vivemos num mundo onde é comum pessoas cometerem assassinatos e bárbaries em de “Deus”.

  10. Kulberg comentou em 22/05/12 at 10:54

    Só para dar uma clareada neste assunto de Satanismo:
    O satanismo que os grupos noruegueses pregavam pode ser considerado um satanismo cristão, eles acreditavam realmente na figura do cão chupando manga. É uma inversão dos valores cristãos, mas tão louco e fantasioso como. Talvez isso explique o fanatismo de seus seguidores.
    Crowley não era satanista. Seus “liberes” inspiraram muito a comunidade satanista, mas ele em si não era. Na verdade na minha opinião ele não era nada além de um fanfarrão que ganhava um troco em cima dos incautos, seu estoque de heroína gratuita estava garantido. Deve estar se revirando no tumulo de tanto rir vendo que alguns transformaram sua filosofia em religião, que acreditam realmente que ele recebia um entidade chamada Aiwass, o que não passava de uma piada, dá um look na grafia da entidade e repita foneticamente que vai entender.
    E chegamos ao Satanismo mais interessante que era o de La Vey. Que na verdade não passa de um ateísmo parodiando o cristianismo. É algo de muito humor, na verdade não se acredita em seres do além, tampouco na figura do churumelento da capa vermelha. É uma grande piada, mas como toda boa piada nos faz pensar no ridículo alheio. A intenção maior do satanismo de La Vey é mostrar que somos os únicos responsáveis pelos nossos atos e não um ser imaginário. Ele era tão esperto que conseguiu fazer este Satanismo ser considerado uma religião, pois colocou um dogma: a auto-indulgência. Se for ver a fundo temos neste satanismo elementos bem mais fortes de humanismo secular do que religião. Há uma forte influência também de Nietzsche e seus conceitos se super homem.
    Não li o livro, mas pela sua crítica me pareceu que o autor mistura tudo num balaio de gato. Não é bem assim. Eu por exemplo sou ateu, mas me divirto muito mais quando digo que sou satanista. Meu lado adolescente fala mais alto nestas horas, rsrs.

    • Andre Barcinski comentou em 22/05/12 at 10:56

      Muito bom o resumo, obrigado.

      • Kulberg comentou em 22/05/12 at 11:04

        De nada Andre! E que Satan e Elvis o abençoem, ops, digo, amaldiçoem…
        ;P

    • daniel comentou em 22/05/12 at 12:27

      Gostei da explicação. Valeu.

  11. João Gilberto Monteiro comentou em 22/05/12 at 10:45

    André, se o diabo é o pai do rock, quem é a mãe?????

    • Andre Barcinski comentou em 22/05/12 at 10:56

      Gladys, mãe do Elvis.

      • Jacob comentou em 22/05/12 at 11:03

        Mas se o Michael Jackson era o Rei do Rock, a Diana Ross não seria a avó?

    • eduardob comentou em 22/05/12 at 11:39

      eu achava que a mãe era o little richard

      • Andre Barcinski comentou em 22/05/12 at 12:04

        Ricardinho era a prima do rock.

        • Jacob comentou em 22/05/12 at 12:05

          Ricardinho do Jota C.?

  12. Paulo comentou em 22/05/12 at 10:45

    Barça eu já havia lido sobre o envolvimento do Sammy e da Jayne Mansfield com o satanismo, inclusive tem uma foto do Sammy com o Anton la Vey, o Blog do Renzo Mora, conta outros detalhes escabrosos da vida do Sammy. Se me permite André vou deixar esse link.
    http://renzomora.wordpress.com/2009/11/02/o-triste-fim-de-sammy-davis-jr-%E2%80%93-ou-a-historia-mais-triste-que-ja-li/

    • daniel comentou em 22/05/12 at 12:10

      Não sei se é meu “espírito de porco escondido em mim”, mas sempre quando vejo alguém que fez bastante sucesso no passado e hoje está em decadência, procuro saber sobre o assunto.

      Valeu pela dica cara.

  13. Guilherme Braga comentou em 22/05/12 at 10:43

    Ae Barça, o idiota do F. de I. está usando o meu nome de novo. Não adianta nem dizer q não foi você, porque é o único retardado dessa comunidade.

    • Andre Barcinski comentou em 22/05/12 at 10:57

      Qual comentário não é seu? Me avisa que deleto.

      • Guilherme Braga comentou em 22/05/12 at 11:36

        O do Toninho…

      • paulo r. siqueira comentou em 22/05/12 at 11:37

        Acredito que seja esse comentário mesmo, mas sem querer defender ninguém, já aconteceu de eu comentar alguma coisa e nem perceber e outro nome estar preenchido no computador e meu comentário sair com nome errado, deve ser alguma falha de sistema.

    • F de I comentou em 22/05/12 at 13:19

      Ontem li uma frase legal do André, que me ajudou a pensar sobre alguns comentários; era algo como: “Se for ligar para cada comentário negativo que fazem sobre o que escrevo, paro de escrever”. Obrigado Barça!

  14. paulo r. siqueira comentou em 22/05/12 at 10:30

    Hoje parece besteira. Quando adolescente eu gostava muito de Heavy Metal, mas na época existia uma regra que dividia as bandas entre as demoníacas e não tão demoníacas. Eu tinha um pouco de medo de ouvir Venom e Bathory, pois achávamos que atrairia maus agouros, rrsrs.

    • Lucas comentou em 22/05/12 at 10:50

      Mas tem a ver mesmo. Pesquise sobre trítono, um intervalo musical específico, caro ao heavy metal (o Black Sabbath explorou bastante). Aqui tem um artigo a respeito: http://www.duplipensar.net/artigos/2007s2/tritono-verdadeiro-diabo-na-musica-e-outros-subliminares.html

      • paulo r. siqueira comentou em 22/05/12 at 11:20

        Bacana, valeu.

      • eduardo comentou em 22/05/12 at 11:46

        pera ai….tritono tem em toda a musica que toda um acorde setima dominante, deste bach até hoje. so era proibido na musica sacra, e mesmo assim até o barroco, acho.

  15. Zé comentou em 22/05/12 at 10:14

    A algum tempo eu baixei o disco do Coven , “Witchcraft Destroys Minds and Reaps Souls”.Tem a gravação de uma missa negra… que bad trip, rs.

  16. pastor josafá comentou em 22/05/12 at 10:02

    tá amarrado, em nome de jesus!

  17. Rodrigo E comentou em 22/05/12 at 9:45

    Jayne Mansfield satanista?

    • Andre Barcinski comentou em 22/05/12 at 10:21

      Isso.

    • paulo r. siqueira comentou em 22/05/12 at 10:32

      Aquele corpo só podia ser coisa do Demo.

      • Rodrigo E comentou em 22/05/12 at 15:07

        The devil wears lingerie! hehehe

  18. Marcel de Souza comentou em 22/05/12 at 9:40

    Essa da Jane Mansfield pra mim é novidade. Sei lá, acredito que tenha muitas figuras que realmente são estudiosos e acabam se envolvendo mesmo com esse lance de ocultismo e tal, mas acho que maioria é tudo pose mesmo.

  19. Cinira Maria comentou em 22/05/12 at 9:39

    Eu te recomendo a ler o Agape, escutar a discografia do Oficina G3, depois assistir ao filme a prova de fogo e por fim começar a ir frequentemente a igreja todos os dias. Queime este livro irmão, venha para a salvação. O leão de judá te espera.

    • F de I comentou em 22/05/12 at 10:41

      Minha noiva “forçou-me” assistir este filme… chatérrimo!

    • HOMER SIMPSON comentou em 22/05/12 at 16:12

      crente e corintiano tem em qualquer lugar mesmo!

      • Nardoni comentou em 22/05/12 at 16:37

        Duh!

  20. F de I comentou em 22/05/12 at 9:38

    Não sou entendido, nem “muito chegado” em numerologia e no baphomet. Mas como curioso, percebi que muitos nomes de artistas tem sete, dez ou treze letras em seu nome. Pelo que me consta, estes numeros são cabalísticos, ou algo do gênero – que são atribuídos para atrair dinheiro, fama ou outro tipo de notoriedade. Algo que li a respeito foi a questão da soma, para redução a somente um número: Ex: Ringo Starr, tem 10. 1 + 0 = 1; este seria seu número. Em relação aos artistas com 7 letras no nome: Beatles (com o The vai a 10). Com 10: 9 Inch Nails (se escrito Nine vai a 13), a Black Widow. Com 13: Rolling Stones, o próprio Robert Johnson, o nome do Livro “Lucifer Rising”. Sempre que vejo ou leio algo ligado ao ocultismo procuro dar uma checada nos números. Talvez alguém com mais conhecimento possa esclarecer aqui.

  21. andrews comentou em 22/05/12 at 9:36

    o livro cita a banda Mephiskapheles?

  22. Danilo comentou em 22/05/12 at 9:06

    Muito legal, vou tentar encontrar o livro.

    Por coincidência hoje vim ao trabalho ouvindo a banda satanista mais interessante que surgiu nos últimos tempos, o Ghost.

  23. Luc comentou em 22/05/12 at 9:03

    Barcinski, quem nos Stones era ou é mais chegado na coisa?

    • Andre Barcinski comentou em 22/05/12 at 9:07

      Ninguém. O Jagger, o maior “poseur” da história, fingiu que era chegado, mas pulou fora depois de Altamont. Ele era amigo do Kenneth Anger, chegou a trabalhar com o cara, mas depois se distanciou.

      • Luc comentou em 22/05/12 at 9:11

        Ok. Os Beatles são citados? Parece que ali pela época de Harmburgo teve qualquer coisa também, ou não? Crowley na capa do Pepper’s foi só uma referência pop mesmo? Valeu.

        • Andre Barcinski comentou em 22/05/12 at 10:22

          São citados por causa da admiração ao Crowley.

      • Ricardo comentou em 22/05/12 at 9:58

        Ou seja, parafraseando o nome do famoso bloco carnavalesco, neste caso “Simpatia NÃO É quase amor”

        ;D

  24. Paula Cunha comentou em 22/05/12 at 9:00

    André, valeu a dica. Se comprar todos os livros recomendados por vc e outros críticos neste mês irei à falência. Se visitar a Livraria Cultura do Conjunto Nacional aqui em SP e encontrar uma baixinha de cabelos castanhos trabalhando no balcão de pacotes para presente ou tirando o pó dos livros da seção de literatura infantil (só alcanço o topo das estantes neste setor!!!!!), saberá que sou eu pagando as dívidas contraídas com a família Herz. Já anotei o nome do livro e o comprarei no próximo mês. Um abraço, Paula.

  25. Alexandre Moreira comentou em 22/05/12 at 8:51

    Após ver ao contrário a entrevista da Xuxa ao Fantástico acho que ela poderia entrar em uma versão brasileira do livro ein… hehehe

    • Nelson Rubens comentou em 22/05/12 at 15:10

      Dizem que a Marlene Matos era mãe de santo e que o nome Xuxa é uma mistura de Exu com Xangô

  26. andrews comentou em 22/05/12 at 8:50

    “Sacrifice” do Black Widow é essencial. na verdade, o único disco realmente “satanista” da banda.
    por sinal, retornando ao post de ontem, vale muito a pena ver/ouvir o DVD/CD ao vivo da banda:
    “Demons Of The Night Gather to See Black Widow Live”.

  27. Fernando Maia comentou em 22/05/12 at 8:43

    Nenhuma citação do nosso Raulzito nesse livro???

    • Andre Barcinski comentou em 22/05/12 at 8:59

      Não, Fernando, e é compreensível. Raul foi um fenômeno brasileiro, não é conhecido lá fora, e seguidores do Crowley existem aos montes, não é verdade?

  28. jonny motherfucker comentou em 22/05/12 at 8:11

    Valeu pela dica. O assunto é intrigante e fascinante. Ao longo do último ano venho pesquisando a respeito dos assassinatos envolvendo os integrantes da Manson Family, em especial ao da atriz Sharon Tate. É interessante observar como este ato foi determinante para uma série de arquetipos utilizados na contracultura desde então. Até ali tudo eram flores…posteriormente quando viram o grau de alucinação e delírio que haviam entrado já era tarde demais.

    • Andre Barcinski comentou em 22/05/12 at 8:19

      Basicamente, foi isso mesmo. Aquele evento mudou a percepção que o mundo tinha dos anos 60.

    • F de I comentou em 22/05/12 at 10:42

      Tem um documentário ótimo do Discovery que sempre passa lá, se não me engano é relacionado ao “Índice da Maldade” ou “Most Evil” em inglês. Série fenomenal!

  29. Rolf comentou em 22/05/12 at 7:38

    E vai sair um documentário sobre o assunto. QUem está fazendo é o Sam Dunn (fez o documentário do Rush, a série Metal Evolution, etc.).

    • Matthieu Montergnole comentou em 22/05/12 at 16:07

      Falando em RUSH, a banda mais TRUE satanista do mundo a la Lavey sem jamais levantar bandeira nenhuma… muitas (a maioria?) das letras do Neil Peart jogam com temas do individualismo satanista; quando o Geddy Lee foi questionado por um reporter da Metal Hammer em 1992 sobre a banda ter um pé ou não na cozinha do capeta, o narigudo deu um leve sorriso e baixou um pouco mais os óculos escuros… quem é TRUE fica piano, não fica fazendo graça, sendo racista ou queimando igrejas… Alex Lifeson admite ter frequentado templos obscuros até os 20 e poucos mas disse ter achado tudo muito vazio… as idéias; não os templos.

  30. Valter comentou em 22/05/12 at 7:35

    Bela dica, Barça. No caso do Varg, na época ele era famoso por seu projeto pessoal chamado Burzum – além de ser baixista do Mayhen. E, até onde sei o assassinato do Euronymous não tem ligação nenhuma com satanismo. O que rolava era uma treta antiga entre os dois, que um sempre um dizia ao outro que iria matar e talz. Recomendo você assistir o documentário “Until the Light Takes Us”, que explica toda essa cena de Black Metal norueguesa.
    Abraços

    • Andre Barcinski comentou em 22/05/12 at 8:20

      Já vi o filme, é interessante. Mas no livro diz que o crime teve a ver com satanismo, sim, que foi uma rixa ligada a crenças dos dois.

      • Philipe comentou em 22/05/12 at 10:05

        No próprio site do Varg, que ele relata a história, ele diz que era por briga dos dois mesmo. Mas eles discordavam realmente sobre religião, o Varg acreditava que o ateismo deveria ser a base do Black Metal, e explorando sempre a cultura pagã antiga da noruega, o Euronymous queria que fosse o satanismo. Mas era uma briga dos dois sobre algo como uma gravadora ou uma loja de discos e algo que fizeram juntos. Esse é o relato que eu li no site oficial do Varg.

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