Tragédia do ônibus no Rio: a culpa é coletiva
04/04/13 08:34Quando li a notícia sobre o acidente com o ônibus da linha 328, que na tarde de terça-feira voou de um viaduto na saída na Ilha do Governador e caiu na Avenida Brasil, matando sete pessoas e ferindo várias outras, minha primeira reação foi: como um acidente desses demorou tanto a acontecer?
Durante cinco anos, peguei quase diariamente o ônibus da linha 328 (Castelo- Bananal). Eu morava na Ilha do Governador e estudava no centro do Rio. E qualquer um que anda naquela linha sabe que os perigos são muitos. A Avenida Brasil é uma terra de ninguém, em que ônibus, carros e caminhões disputam o asfalto com ferocidade.
Seria leviano culpar alguém nesse momento. Vai levar um tempo para a perícia descobrir os motivos do acidente. Mas desastres assim raramente são culpa de uma pessoa só. Na maioria das vezes, são resultado de um acúmulo de incompetências.
Como um ônibus que tinha 47 multas registradas e o licenciamento vencido desde 2011 estava rodando? A grade de proteção da ponte estava em perfeitas condições? A fiscalização de trânsito estava atenta para excessos de velocidades de veículos? O ônibus estava acima do limite de velocidade? Há quantas horas o motorista estava trabalhando? Houve uma briga entre um passageiro e o motorista? Tudo isso precisa ser esclarecido.
O acidente escancarou também uma verdade que não pode deixar de ser discutida: a velocidade absurda com que ônibus e táxis circulam pelo Rio de Janeiro.
Cansei de pedir a motoristas de táxi que diminuíssem a velocidade. Quem pega um táxi na Rodoviária Novo Rio, especialmente à noite, sabe a insanidade que é. Outro dia, praticamente tive de implorar a um motorista, que voava a 100 por hora dentro do Túnel Rebouças: “Por favor, meu amigo, quero chegar vivo em casa.”
E os ônibus no Aterro do Flamengo? Assim que entram na Praia de Botafogo e sabem que têm trânsito desimpedido até o MAM, os ônibus aceleram como se estivessem largando em Silverstone.
Claro que o problema não se limita ao Rio de Janeiro, mas acho que o trânsito caótico de São Paulo impede que os ônibus circulem em velocidades tão altas.
O que não quer dizer que usuários de transporte coletivo em São Paulo tenham vida tranqüila. Certa vez, peguei uma van subindo a Teodoro Sampaio, em Pinheiros. O motorista estava tão distraído, que avançou o sinal (ou farol, como dizem os paulistas) no cruzamento com a Doutor Arnaldo, um dos mais intensos da região. Os passageiros começaram a gritar, e por pouco a van não foi atingida por um ônibus.
O motorista parou a van em frente às barracas de flores no Cemitério do Araçá e teve uma crise de choro. Nunca vi nada igual. Soluçando, disse que estava trabalhando há não sei quantas horas e que estava dormindo de olho aberto. Saí na hora da van e peguei um metrô.
Concordo plenamente. A primeira coisa que pensei quando soube do acidente foi: aposto que o ônibus estava correndo demais. O trecho do Aterro do Flamengo é o mais conhecido do Rio com relação a excesso de velocidade, varias vezes as pessoas que estão sentadas “deslizam” para fora dos bancos devido às curvas em alta velocidade! Engraçado que não vemos ninguém se preocupar com isso.
Como assim ANDRE BARCINSKI, vários culpados?
Você não está sabendo que o ônibus tombou porque um rapaz agrediu o motorista? Logo o culpado é o agressor.
Muito sem sentido sua matéria, viu! Muito ruim e tendenciosa!
Se vc lesse os outros comentários antes de fazer o seu, vc não estaria repetindo o já falado e discutido !
Só pra enfatizar a péssima qualidade da matéria Sr. Peixotano!
Li os outros comentários e quis enfatizar o lado tendencioso da matéria Sr. Peixotano! Se não gostou do comentário, faça outro um pouco mais criativo.
Tá nervosa santa, fica não !!!
Puxa! Avisem a Polícia do RJ que não precisa investigar mais nada. O Edson aqui da caixa dos comentários já julgou o caso.
Qualquer um consegue chegar a essa conclusão Sr. ultranol. Se não conseguiu é pq és um leigo ou idiota.
Que economia o governo brasileiro vai fazer quando abolir o sistema judiciário e substituí-lo com sua excelente sabedoria.
A alta velocidade e a indisciplina dos ônibus do Rio – como avanço de sinal – são tradicionais e ocorrem muito mais que em SP, o pessoal da antiga fala das frequentes batidas que havia entre ônibus e bondes nos anos 50. É a esculhambação carioca, tão folclorizada quanto a paisagem. A solução óbvia seria impor regras eficientes no trânsito, punir motoristas infratores e fiscalizar as ruas, mas isso exigiria disciplina, seriedade administrativa e eficácia gerencial do poder público – qualidades que não fazem parte do caráter brasileiro.
Eu não sei como é no RJ, mas aqui em SP as empresas de ônibus são verdadeiras máfias envolvidas em diversos crimes e que nenhum prefeito de SP teve (ou não quis) combater
É um absurdo como tem inbecil nessa cidade, fazendo comentário s/ base.
Motorista c/ carga de trabalho dupla, tem que fazer papel de trocador , o coitado sofre c/ transito ruim, calor infernal, poucos onibus dispoe de ambiente climatizado,e ainda tem passageiros tão ignorantes, só porque as vezes o coitado do motorista, parou a uns 100 metros do ponto solicitado p/ passageiro, já vi várias vezes o imbecil ofendendo c/ palavrões e até c/ agressões fisicas o coitado do condutor.
No caso do acidente de terça feira, tem algo estranho nessa historia do estudante de engenharia que estuda no fundão, o cara pegou o onibus na Ilha como de rotina, e queria saltar um ponto antes do onibus subir o viaduto p/ sair da ilha, esse cara não mora na Ilha, portanto ele não tinha que saltar na ilha, esse cara está no hospital Miguel couto na zona sul, muito distante do acidente, portanto ele mora na zona sul, esse cara já te 2 passagem p/ policia e por agressão, esse cara não estava sóbrio, ele tava c/ alguma sob efeito de alguma substancia, muito estranho tambem , é o sumiço do cartão de memória da camera do onibus, esse cartão a policia tem que apresentar.
Num atendimento de emergência, o ferido é conduzido ao hospital onde tem vaga, e não ao que é próximo à sua casa. Então o fato de ele estar no Miguel Couto não é indicativo nenhum de que more na Zona Sul.
Também estranho a falta do cartão de memória no ônibus, mas não me espantaria se soubesse que a câmera nunca teve cartão nenhum, já vi vários casos assim.
Pelo que vejo deste caso, há uma sequência de erros que levaram a esse triste acidente. Motorista que não para no ponto quando solicitado é bem comum no Rio, mas chegar ao ponto de agredi-lo enquanto está ainda dirigindo é coisa de gente desequilibrada. A falta da mureta de proteção no viaduto também pode ser considerada determinante para que o acidente tomasse a proporção que tomou.
Presenciamos um verdadeiro assassinato da língua portuguesa no seu comentário, isso sim.
Não dá para entender absolutamente nada do que vc escreveu.
A última palavra do seu texto resume a solução que tem que ser dada ao transporte nas grandes cidades. Principalmente no Rio o cartel, que se capilariza por todas as esferas de poder, comandando pelos empresários de ônibus, os transforma em seres inimputáveis. Sabota-se com grana e financiamento de campanha qualquer tentativa de tirar o domínio deles do transporte de passageiros para o transporte sobre trilhos. Dois corredores que deveriam ser operados minimamente por VLT, embora uma dos trajetos deveria ser linha de metrô, foram transformados em corredores de ônibus a diesel que passados 6 meses de um deles inaugurado já se exauriu. Esse cartel também alterou a Linha 4 do metrô a transformando em um linhão e inviabilizando que o metrô na região mais cara da cidade seja usado, o que manterá as dezenas de linhas sobrepostas que infernizam bairros da Z. Sul de Ipanema ao Catete. E por fim é essa máfia que consegue que o DETRAN dê o documento 2012 para um veículo cheio de multas que não faz vistorias nno órgão desde 2011 e que a prefeitura sem o cumprimento destas exigências dê autorização para ele rodar.
Me parece que nesse acidente a culpa não foi inteiramente do motorista, que foi agredido enquanto dirigia.
Mas isso não muda um fato: o Rio precisa regular a ação dos motoristas de ônibus isso urgentemente.
Moro no rio e pego ônibus diariamente para ir e voltar do trabalho. Pelo menos uma vez por semana sou ignorado pelo motorista quando faço sinal no ponto, e quando estou no ônibus e dou sinal pra descer. Geralmente sou a única pessoa que desce no ônibus no ponto próximo a minha casa, e sempre que o motorista vê que só eu vou descer, simplesmente passa direto. Isso deixa qualquer um fora de si. Justamente por isso adquiri o hábito de ficar de pé com certa antecedência, e tocar o sinal para parar duas ou três vezes.
Só que isso leva a outro problema: tenho que estar de pé na curva que leva a minha rua, e os motoristas obviamente fazem ela à toda, muito mais rápido do que seria prudente. Exatamente por isso, certa de um mês atrás eu estava com o meu pai (saudável, forte, mas com 70 anos, cabeça branca, evidentemente um senhor de idade), nos levantamos antes da curva e o motorista fez ela muito rápido, quase fazendo o meu pai cair no chão.
Liguei para a empresa para reclamar e fui ignorado, claro.
Pelo menos uma vez por semana eu sinto vontade de chutar a cabeça desses caras.
Tenho um parente que é motorista de ônibus estadual. Ele já passou 4 dias dirigindo direto e nesse período somente dormia nas paradas dos postos (em torno de 4 paradas diárias de 30 minutos cada).
Imaginei a situação: Sem dormir, sem comer direito, sem tomar sequer um banho.
Os motoristas, independentes se são municipais ou estaduais, sofrem muito por um salário pífio. Muitas vezes vejo eles comendo marmita fria na parada do ponto final.
Do outro lado, os passageiros que utilizam o transporte público – que pelo menos em SP garanto ser escroto – perdem fácil a paciência e ainda devem desembolsar 3,00R$ por viagem.
Salve-se quem puder.
Aqui em São Paulo o trânsito é uma guerra, todos sabem disso. A ignorância, o desrespeito e a agressividade predominam. Já peguei ônibus que o motorista parecia brincar com os passageiros: velocidade muita acima do normal e ultrapassagens perigosíssimas. Ficou claro para mim que nós, passageiros, éramos sacos de batata na mão daquele criminoso em potencial. Mas claro que a culpa não é apenas dos motoristas. O sistema é podre, nunca houve planejamento. O trânsito é caótico, o desrespeito é geral. O que o governo Federal faz? Facilita ainda mais a compra de carros e mais carros e mais carros. País com uma indústria rastejante depende da produção de carros para melhorar o PIB. Nós sofremos as consequências dia após dia.
Quem anda de onibus conhece a complexidade da questao. Conheco – e vivi – històrias absurdas envolvendo motoristas e passageiros. Alèm disso, de fato, estamos na pior quando o assunto è seguranaça estradal. Nossas barreiras de segurança servem, na verdade, para “terminar o serviço” do destino, do descuido ou da imperìcia… Hà motoristas que, tarde da noite, “passam batidos” por pontos de onibus pois nao querem correr o risco de terminar o “dia” com um assalto nas costas… Ou porque o onibus simplesmente està lotado… Quem vive na carne a realidade brasileira reconhece a necessidade do “salve-se quem puder”… e como puder! triste bahia!
Barça trabalho na Barra Funda, nas proximidades do terminal rodoviário. Naturalmente a circulação de ônibus é intensa na região.
Vejo diariamente coisas de deixar os cabelos brancos. O que mais fico indignado é a velocidade com que ônibus lotados simplesmente ignoram rotatórias. Cada vez que vou passar por uma, faço uma prece pois me sinto fazendo uma roleta russa.
Certa vez meu carro foi atingido por um ônibus desses. Parei ao lado do motorista que negou o acidente e me ameaçou com um porrete. Tentei acionar o seguro da companhia para consertar meu carro e a resposta deles foi “o motorista negou que houve acidente”. Simples assim lavaram as mãos e eu arquei com o prejuízo.
Mas qualquer dia desses algo muito sério vai acontecer, como aconteceu no Rio.
Ah tá, o motorista leva um chute na cara e são vários culpados ? Pra mim o culpado e quem chutou a cara do motorista de um Ônibus em movimento em cima de um viaduto.
Desse caso específico, talvez. Mas o ônibus tem 47 multas e licenciamento vencido. Não deveria nem estar circulando.
Xará, o cara estava passando direto pelos pontos, deixando passageiros na rua e deixando os de dentro sem saltar onde pretendiam. No lugar que foi o acidente um ponto siginifica vc saltar na passarela do Fundão ou centenas de metros depois cair na Av. Brasil tendo que passar uma passarela para pegar outro ônibus dentro de uma cracolândia. Talvez se o motorista não estivesse fazendo a dupla função ( nova moda da FETRANSPOR com aval da prefeitura) de motorista e cobrador ele estivesse menos extressado e talvez menos agulhado de cumprir o horário certo.
Da mesma forma que não se deve comer e dirigir ou telefonar e dirigir, não deveriam permitir que um funcionário exerça simultaneamente as funções de cobrador e motorista. Ajuda a tornar nosso trânsito ainda mais perigoso.
A população é agredida diariamente por essa corja de canalhas que são esses motoristas de ônibus. Jogados do veículo em movimento, ignorados solenemente em pontos de ônibus, tratados como lixo, basicamente. O chute não é justificado, mas é muito facilmente explicado.
Uma testemunha disse que o motorista desafiou o agressor a lhe bater, que o ônibus estava em alta velocidade, que ele deixou de pegar gente no ônibus, etc. Achar o culpado é tarefa que leva tempo e conhecimento. A tragédia deve servir para jogar luz sobre o problema da falta de qualidade do transporte público. De que adianta uma metrópole ter uma frota de ônibus imensa se andar em um carro desses dá a (péssima) sensação de estar dentro de um Marea Turbo sentado em cadeira de massagem quebrada (e olha que eu estou falando do trajeto na Faria Lima, aqui em SP. Imagina como é em lugares mais distantes do centro)?
Acho complexo afirmar qualquer coisa sem estar de posse do maior número de informação possível. Preliminarmente, a responsabilidade do motorista é maior que a do passageiro, pois não devia se envolver em discussões com os passageiros em detrimento de sua responsabilidade contratual, que é conduzir os passageiros diligentemente. Se a agressão ao motorista foi gratuita, a situação pode ser diferente. Enfim, só da minúcia dos fatos é que se poderá tirar uma conclusão definitiva;
Nada disso, não tem nenhum culpado, o brasileiro gosta dessa baderna, nunca vai arrumar isso, é um povo corrupto até a sola do sapato, desorganizado, indisciplinado, violento e que acha que é melhor viver assim. Os indignados com tudo isso, se forem trabalhar em empresas de ônibus, em Detrans, em táxis ou se entrarem em ônibus vão fazer a mesma coisa e vão achar tudo muito certo. O Brasil tem 512 anos de história que é uma baderna do começo ao fim. O brasileiro gosta é de viver assim e é assim que os dois, tanto o Brasil como os brasileiros vão se estrepar no fim das contas.
Espero que você tenha a consciência de que também é um brasileiro.
CONCORDO COM O BERTO VIU. TENHO A MESMA OPINIÃO. BRASILEIRO EDUCADO E ÉTICO NÃO PODE SER ROTULADO DE BRASILEIRO. ELE APENAS COABITA COM O RESTANTE DA TABA. ESTA É A TERRA DA CORRUPÇÃO, DA MALANDRAGEM , DA VANTAGEM, DO COLUIO, DO ROUBA MAS FAZ, DO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO E DOS ASSASSINATOS SEM PUNIÇÃO. IMAGINEM UM CRIME HEDIONDO COMO O DA SUZANE VON RICHTHOFEN, QUE ASSASSINOU PAI E MÃE PODE VIR A TER A LIBERDADE PROVISÓRIA. É SÓ NESTE REPUBLIQUETA DE BABANAS.
No viaduto Santo Amaro, em Sampa, a mureta de proteção é baixíssima. O corredor de ônibus fica à esquerda, no meio do viaduto, é verdade: no entanto, a mureta é tão baixa que mesmo um carro de passeio desgovernado sabe-se lá por que pode cair sobre a Avenida dos Bandeirantes, ou mesmo atropelar algum pedestre que estiver andando na calçada do viaduto e arremessá-lo avenida abaixo.
Fábio, passei lá ontem por volta do meio dia e fiquei aterrorizado. Para completar tinha ciclista ocupando quase meia pista. Como é que esse local até agora não recebeu uma proteção adequada?
Não moro no Rio e nem nunca fui ao Rio, mas posso afirmar que isso e mais uns 95% das tragédias que acontecem no Brasil são fruto de negligência e corrupção, ou ainda pior, culpa do jeitinho brasileiro.
O brasileiro é de mentalidade primária. Nunca, digo nunca, atingiremos níveis de país de primeiro mundo. Tudo aqui, em todos os níveis, é improvisado. Temos orgulho e batemos no peito que damos jeitinho em tudo. Nenhum país chega a ser desenvolvido sem planejamento e esta área aqui inexiste. A minha cegonha despejou-me aqui por engano, Não sinto nenhum orgulho em ter nacionalidade brasileira.
Esta taba coletiva, que insistimos e classificar de pais, será uma eterna zona. Ah sim , em compensação que país tem o nosso carnaval?
Acho que sua cegonha foi bem sábia e te deixou no lugar certo mesmo, porque boa parte dos brasileiros acha que os culpados por tudo são os outros brasileiros.
Sobre a questão de excesso de velocidade era fácil de resolver. Eu só não lembro muito bem onde foi que eu vi (acho que foi na Japão) mas não interessa, só sei que existe: um tal de redutor de velocidade, ele não deixa o veículo passar – acho – de 60Km. Aí vão dizer: mas nessa velocidade não dá para ultrapassar, mas quem disse que coletivo tem que ultrapassar?
É a corrupção a principal culpada,como sempre.Uma amiga minha teve o carro destruido em um acidente causado por um motorista bêbado.O seguro do cara não pagou,claro,devido a embriaguez do sujeito.A garota,então, foi consultar um advogado,para escutar do cara que ela foi boba;se tivesse pago dois contos para os policiais o registro no B O seria diferente…quer dizer,otários somos nós.
Ridiculo acusar ambos, motorista e agressor, do mesmo crime. Por mais q o motorista tenha desrespeitado o passageiro, este não poderia ter posto em risco (chutando a cara) a vida de todos como de fato colocou. Nada justifica a agressão e ainda mais nessas circunstâncias.
Ninguém acusou ninguém, leia o texto, por favor.
Acredito que ele não esteja falando do texto, mas sim da notícia que foi divulgada agora que os dois serão indiciados por homicídio.
Você obviamente nunca morou no Rio de Janeiro.
Triste pela tragédia e força para os que ainda estão se recuperando.
Mas essa história me fez lembrar de uma MAD da época da morte do Super-Homem que fazia uma paródia com anúncio da morte de outros super-herois, e uma delas era a seguinte:
“Flash morre atropelado por ônibus que andava a 500km/h na Linha Vermelha”
Quem já ficou no ponto por horas – atrasado para uma prova importante, para o trabalho ou cansado e querendo ir pra casa – e viu o motorista passar batido, fingindo não ver as pessoas dando sinal, concorda que qualquer agressão a essa raça de motoristas de ônibus é válida (desde que feita com o carro parado, não em movimento).
Mas é óbvio que esses orangotangos que dirigem os ônibus são só a ponta do problema, que é muito mais complexo, é um sistema todo corrompido desde lá de cima, aonde está o líder da quadrilha dos guardanapos, o Cabralzinho de Paris.
Quem dirige é ‘orangotango’; e quem o agride, é o quê? No mínimo, tão ‘orangotango’ quanto.
O orangotango é o primata mais pacífico que existe. É um animal muito inteligente, que tem movimentos lentos e raramente deixa seu habitat natural que são as árvores. Só ataca para se defender. Portanto amigos não vamos insultar os animais porque o especialista em barbárie é o ser humano mesmo e somente ele.
Cara, fazia tempo que eu nao lia um comentario tao sem noçao como este. Voce sim que e’ um “orangotango”.
As pessoas tem que pressionar para que as instituiçoes e servicos publicos funcionem decentemente e nao sair por ai dando pancada um nos outros.
Concordo 100%.
depois de ler a história das testemunhas, vou concordar: o passageiro devia ter esperado o ônibus parar, e aí sim quebrado a cara do motorista.
Querido babaca, tens rzão..o problema começa por pessoas que pensam que nem vc..Porque não poe sua mãe para dirigir os onibus?
Se a minha mãe fizesse as barbaridades que esses bandidos portadores de carteiras de motorista fazem diariamente, merecia tomar um chute na cara.
Você não lembrou do conluio das empresas com os candidatos que agora têm mandatos e que brecam a fiscalização
Bom dia! Foi dito no Bom Dia Brasil que em São Paulo os onibus possuem um sistema que corta a aceleração caso a velocidade ultrapasse os 60 Km/h. Acho que ônibus coletivos de grandes cidades deveriam todos ter esse mecanismo.
Não Marcel, isso não existe (se você tiver a fonte da sua informação, coloque por aqui). Seria um risco para o veículo e passageiros. Imagine em uma ultrapassagem ou situação de necessidade o veículo simplesmente deixar de acelerar. O que há é um controle via tacógrafo e GPS, além da indicação interna (para os passageiros) da velocidade do coletivo. O que realmente impede a alta velocidade dos ônibus é realmente o trânsito infernal e descumunal de São Paulo.
Aqui está o link da matéria de hoje. A 1:40 da reportagem é dito sobre o sistema que corta a aceleração: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/videos/t/edicoes/v/seguranca-em-onibus-e-reclamacao-comum-de-passageiros-em-todo-o-pais/2497326/
Caro Marcel, nunca ouvi falar disso, pego ônibus em SP e acho que isso é uma nova lenda urbana!
link: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/videos/t/edicoes/v/seguranca-em-onibus-e-reclamacao-comum-de-passageiros-em-todo-o-pais/2497326/
Todo ônibus também possui uma placa bem vistosa com os dizeres “Este veículo só se movimenta com suas portas fechadas”. Ninguém nunca viu isso acontecer…
É preciso treinamento para os motoristasque não são os únicos culpados.
Disseram que o motorista levou um chute na cara de uma passageiro com quem estava discutindo.
http://oglobo.globo.com/rio/policia-vai-indiciar-estudante-motorista-de-onibus-por-homicidio-8014824
Nessa tragédia o passageiro simplesmente chutou a cabeça do motorista, o levando ao nocaute.
Não existe respeito ente as pessoas, qualquer erro por mais ínfimo que seja gera uma reação exarcerbada, como foi o caso dessa tragédia no Rio.
Sou de SP e quando fui ao Rio utilizei o transporte público e vi a violência com que os motoristas atuam. Em SP a pior categoria são os motoqueiros. Quando há um acidente, sem nem saber quem provocou, se juntam em bando para bater no motorista do carro.
Temos que ter cuidado com a relativização de tudo.
Os principais responsáveis – que serão apurados pelo inquérito – até agora parecem ser o motorista e o passageiro que criou problemas.
O motorista deveria ter consciência da sua responsabilidade e jamais, sob nenhuma hipótese negligenciar a segurança de seus passageiros. Infelizmente a maioria se comporta como se estivesse conduzindo gado.
Sim, são retratos de problemas culturais arraigados, mas isso não desculpa nem diminui as responsabilidades.
Realmente , o motorista tem uma parcela de culpa … porém o maior culpado nessa historia toda é aquele homem , ignorante q em um veiculo em movimento chuta a cara do motorista … isso aí pra mim não tem desculpa ! O motorista provavelmente estava sem razão , mais a partir deste momento quem foi insano foi o agressor ao motorista , o Sr. delegado do caso que me desculpe , as pessoas q falam de excessos no transito que me desculpem , mais esse homem que chutou a cara desse motorista pra mim é totalmente culpado !
Tem muito passeiro sem noção e o sistema inteiro é caótico, mas o que tem de motorista adicto não é brincadeira. Vá às clinicas de reabilitação pra você ver, não é papinho não.
É cocaína, álcool e crack. Esse sistema precisa ser repensado.
http://oglobo.globo.com/rio/motorista-de-onibus-detido-com-cocaina-no-centro-8022469