Governo corta verba em 38% e vigilância ambiental agoniza no país
09/09/13 07:05Em 2011, quando conseguiu emprego no Parque Nacional de Boa Nova, no sudoeste da Bahia, o ambientalista baiano Osmar Barreto Borges estava realizando um sonho. Era um parque novo, criado em 2010, cujo forte é o turismo de observação de aves, umas de suas paixões.
Dois anos depois, tudo que Borges quer é ir embora. “Não agüento mais. Sofri até um colapso psicológico, estou desesperado para sair. A situação está desmoronando.”
O Parque Nacional de Boa Nova ocupa uma área montanhosa de 12 mil hectares, ou 120 km2. É o equivalente a 75 vezes a área do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, ou a 15 vezes o bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. E Borges cuida dessa área sozinho.
O Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia para a qual Borges trabalha, não tem sede em Boa Nova. Borges trabalha em casa e paga telefone e Internet do próprio bolso. O único carro de serviço – um modelo velho, enviado de outro parque – quebrou em junho. Não há verba para consertá-lo. Desde então, Borges usa ônibus ou pede veículos emprestados a moradores. Sua verba para despesas mensais, tirando seu salário, é de cerca de 300 reais.
Borges é responsável por fiscalizar todo o parque, combater a caça, tráfico de animais e desmatamento, fazer trabalhos de aproximação com as comunidades, incentivar o turismo e a educação ambiental, além de lidar com a enorme burocracia estatal. “Existem muitos sistemas de controle para gestão, pesquisas e documentos. Todos os documentos relativos ao parque precisam ser escaneados, é um processo bem burocrático. Tenho de fazer o papel de secretária, polícia, animador social e agente de desenvolvimento local. E eu não dou conta.”
Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, o ICMBio gerencia e fiscaliza as Unidades de Conservação (UCs) do país, além de fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade e exercer o poder de polícia ambiental. Atualmente, o ICM Bio tem pouco menos de 2 mil funcionários públicos em seu quadro fixo e é responsável por 341 unidades, incluindo 314 UCs e 11 centros de pesquisa, além de coordenações regionais e unidades administrativas. A área protegida pelo ICMBio é de 75 milhões de hectares (750 mil km2), ou 8,8% do território brasileiro.
Nos últimos anos, o orçamento do ICMBio tem sido constantemente cortado pelo Governo Federal. Em 2010, a verba anual foi de quase 626 milhões de reais. A projeção para 2014 é de pouco menos de 498 milhões. Considerando uma inflação média de 6% ao ano, a queda real no orçamento será de 38% em quatro anos.
Como o governo não pode diminuir salários de funcionários públicos, os cortes atingem, basicamente, as despesas discricionárias. No caso do ICMBio, representam gastos com vigilantes, funcionários terceirizados, apoio administrativo, locação de móveis e imóveis, material de trabalho, energia elétrica, diárias, passagens e suporte a tecnologia da informação. Os ambientalistas mantiveram seus empregos, mas trabalham em condições cada vez piores. A cada corte, a infra-estrutura do ICMBio deteriora.
Só em 2013, o Governo Federal fez dois cortes. O segundo, ocorrido em julho, ceifou 107 milhões de reais do orçamento do Ministério do Meio Ambiente. Segundo Anna Flávia de Senna Franco, diretora de Planejamento, Administração e Logística do ICMBio, o Ministério do Meio Ambiente está tentando, junto ao governo, rever esse corte. “Já fizemos estudos mostrando a dimensão do impacto que isso causaria. A Ministra (Izabella Teixeira, do Meio Ambiente) está empenhada. Já escrevemos ofícios mostrando possíveis impactos e prejuízos à fiscalização.” Procurado pela “Folha”, o Ministério do Meio Ambiente não quis se pronunciar.
Enquanto isso, ambientalistas sofrem com a falta de condições de trabalho. Rafael Rossato é analista ambiental do ICMBio na Unidade de Conservação (UC) da Floresta Nacional de Tefé, interior do Amazonas. A área tem mais de um milhão de hectares, ou 10 mil km2, quase sete vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Para fiscalizar toda essa área, a UC de Tefé conta com dois analistas ambientais e três técnicos. “É um número muito reduzido de servidores para uma demanda de trabalho muito grande”, diz o analista. “É necessário um concurso público urgente, tendo em vista que o último concurso foi em 2009 e quase todos analistas ambientais lotados na Amazônia já saíram da região, seja porque a sede tinha interesse em levá-los para Brasília, por licença médica -normalmente psicológica – ou porque pediram exoneração.”
A UC de Tefé tem a missão de fiscalizar vários rios, mas não possui barco. Quando saem para trabalhos em rios, os servidores precisam alugar barcos por um contrato de preços elevados e sofrem com a burocracia até para comprar gasolina. Rossato conta que o escritório abriga ainda funcionários de outras cinco UCs da região, num total de cerca de 20 profissionais. O escritório conta com dois carros, um telefone – o segundo foi cortado recentemente – e a Internet é precária. Rossato chega a levar quatro horas para cadastrar um documento em um sistema informatizado do ICMBio.
Um ambientalista com cargo de chefia no ICMBio, que pediu para não ser identificado, fez um resumo do caos por que passa a vigilância ambiental no país: “O sistema de unidades de conservação do Brasil é o mais lindo, diverso e de maior potencial do planeta. Porém, as condições dadas são verdadeiramente ridículas. Conheço parques em uma dúzia de países, mas nada chega perto do abandono por que passamos. A relação $/área protegida do Brasil é pior que da Bolívia e Zâmbia. (…) A relação servidor/área protegida é talvez a pior do mundo, beirando um gestor para cada 20 mil hectares (200 km2) protegidos. Se considerarmos só a Amazônia, temos um servidor para cada 200 mil hectares (2 mil km2). Nosso sistema é um dos únicos que não possui guarda-parques, monitores ou qualquer outro tipo de contratação local, política amplamente empregada mundo afora a fim de que a população se aproprie das UC e que os parques possam ter a melhor mão de obra: a que mais conhece a região.”
O isolamento de ambientalistas torna o trabalho perigoso, especialmente porque eles têm a missão de coibir e denunciar abusos ambientais. Há quatro meses, uma ambientalista federal pediu para ser transferida de Paraty (RJ) depois que uma bomba foi jogada em sua casa. Há um mês, o biólogo espanhol Gonzalo Hernandez foi encontrado morto a tiros em um parque em Rio Claro (RJ). Hernandez havia denunciado crimes ambientais, como extração ilegal de palmito, de areia e caça irregular, no Parque Estadual Cunhambebe.
Meio ambiente não dá voto, nem elege ninguém gente…. um dia o povo colherá o que planta!!!! Consciência e Educação ambiental…. não valoriza o que tem até perder!!! Cansei!!!!
Prezada sociedade,
Como servidor público federal da carreira de especialista em meio ambiente, venho denunciar através deste manifesto a real condição de nosso trabalho e quais são os frutos que estamos colhendo com esta realidade. Trabalhamos com uma missão essencial que é a de proteger o patrimônio natural e promover o desenvolvimento socioambiental no Brasil, mas pedimos que interprete esta nossa missão com um olhar para além dos preconceitos.
Trabalhar em prol do meio ambiente combatendo a crise da biodiversidade não é apenas cuidar de espécies ameaçadas de extinção, estudar a fauna ou a flora, salvar as florestas ou conter o desmatamento na Amazônia. Trabalhamos para além desta “propaganda verde”. Trabalhar em prol do meio ambiente é também mediar o uso dos recursos naturais por milhares de seres humanos que vivem e dependem da floresta, da pesca ou do extrativismo para matar a fome, é tratar da segurança alimentar das populações tradicionais, é apoiar o manejo da pesca pelas comunidades ribeirinhas e litorâneas, é também enfrentar a pressão de grandes empreendimentos que não trazem benefícios para o meio ambiente ou para a sociedade brasileira, é ter que suportar o desgosto de ver a legislação ambiental brasileira ser deteriorada em prol de uma política desenvolvimentista social e economicamente injusta, é privarmos da qualidade da nossa vida pessoal para vivermos nos mais isolados cantos do país, onde não há as mínimas condições de saúde, moradia, mobilidade ou educação pra os servidores ou para a sua família, é enfrentarmos perigos em atividades de fiscalização em lugares remotos combatendo esquemas perigosos de tráficos de madeira, animais silvestres, biopirataria, contaminação ou caça profissional, é sofrermos assédios e ameaças internas e externas quando autuamos empreendimentos privados ou fazendas de figuras “importantes” no meio político-partidário, da indústria ou do agronegócio.
Pela diversidade de ambientes por onde se entremeiam os servidores do meio ambiente, temos que desenvolver habilidades múltiplas para trabalhar em lugares marinhos, de águas interiores, na Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Pampas, montanhas, serras, cavernas… Lidamos cotidianamente com pessoas, com a natureza, com o turismo, com entidades governamentais ou da sociedade civil organizada, estamos na linha de frente negociando ou construindo estratégias de gestão dos recursos naturais com proprietários de terras, indígenas, comunidades tradicionais ou empreendimentos, tudo isto para garantir a viabilidade da vida, a qualidade da vida, o nosso bem estar, dos nossos irmãos, nossos filhos e dos que virão.
Sabemos que para a maioria que vive nos centros urbanos e que idealiza o meio ambiente apenas como os espaços verdes, notícias como a aceleração do desmatamento na Amazônia, o esgotamento do solo e dos recursos hídricos ou o aquecimento global, por exemplo, proporcionam apenas um leve desconforto intelectual, que passa logo após a menor distração da lida diária nas cidades. A esta maioria não foi informada que as cidades também são o meio ambiente e que diversos problemas urbanos são decorrentes ou causas da crise da biodiversidade. Problemas respiratórios causados pela poluição, doenças oriundas de contaminação dos alimentos por agrotóxicos, o stress da vida urbana nos engarrafamentos, o calor excessivo dos centros urbanos, as filas nos hospitais, tudo isto é um problema de meio ambiente. A esta maioria também não foi informada que o modo de vida a qual somos impelidos a viver e se organizar são também motivadores, creio até que os causadores, da crise da biodiversidade.
Mas nós, servidores públicos de meio ambiente, não estamos conectados apenas à vida urbana e, desta forma, sentimos também a deterioração do meio ambiente em outros locais do Brasil. Temos braços estendidos no meio rural, onde vemos pessoas padecerem no campo pela falta de água, pelo esgotamento ou contaminação do solo e das águas, ou pelo monopólio da terra ou de sementes nas lavouras pelo agronegócio. Vemos espécies de animais e plantas morrerem queimados por incêndios criminosos e, além da visão míope focada nas estatísticas veiculadas nas mídias, vemos a olhos nus as árvores derrubadas ao solo, o concreto dando lugar à natureza sem que isto traga bem estar ou qualidade de vida à nossa própria espécie. Aceitamos um paradigma de desenvolvimento que contamina os mais remotos lugares do Brasil, propagando a pobreza, a desigualdade social, o acúmulo desigual do capital e o colapso dos recursos naturais, sem que sistemas básicos como de saneamento, saúde, educação ou mobilidade sejam providos à maior parcela das populações.
Somos servidores públicos e, em tese, devemos servir à sociedade, uma missão que está além dos interesses político-partidários ou além dos interesses privados. Trabalhamos para garantir a nossa sobrevivência com qualidade, pois a única lei que não podemos contrapor é a de que somos dependentes da natureza, lei esta construída em milhares de anos de evolução com o estreitamento de nossos processos orgânicos com o meio ambiente. Não há tecnologia mais complexa que supere a complexidade do mais simples organismo vivo e jamais haverá tecnologia criada pela humanidade que vença a esta regra da natureza. Seremos eternamente dependentes dela.
No entanto, como servidores públicos, apesar de nossa missão de servi-los, estamos presos à lógica da máquina estatal, o que minimiza ou torna inócuo o nosso potencial de atuação como profissionais. Diante da grandeza desta nossa missão, devemos primeiramente decompor o mito de que é pelo meio do Estado que conseguiremos conservar a biodiversidade. Organizamos nossa sociedade num sistema de democracia representativa, onde é lícito fazer qualquer acordo ou aliança para a conquista da cadeira maior do Estado. E nesta disputa pelo cargo máximo governamental, vale receber qualquer contribuição do setor privado, aliar-se a qualquer ideologia, por mais que esta seja desarmônica com o discurso utilizado para a conquista do governo. É mais do que claro que atualmente quase 90% dos recursos destinados às campanhas eleitorais são oriundos de empresas privadas. Nas últimas eleições presidenciais, quase totalidade deste recurso privado adveio de grandes empresas construtoras, seguido do financiamento das indústrias do agronegócio. Empresas não votam, mas por que financiam campanhas? A estas empresas, algo certamente será dado em troca. Não é difícil para qualquer cidadão estabelecer relações entre o financiamento privado das últimas campanhas eleitorais com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a construção de hidrelétricas em territórios indígenas, a desafetação de milhões de hectares de unidades de conservação da natureza, da construção de rodovias para dar acesso ao agronegócio no interior da Amazônia ou da construção de portos para escoamento da produção destas indústrias para o exterior. Nota-se ainda a pauta maior dos movimentos sociais atuais de tentar promover a mobilidade urbana nas cidades. Certamente, dirão os governos que com a construção de novas vias, viadutos, pontes ou túneis resolverão a crise da mobilidade nas grandes cidades, mas o interesse maior é encher os cofres das construtoras com dinheiro público sem mexer na tributação das empresas automobilísticas ou de combustível e petróleo. E, utilizando o Estado como meio, qual a chance que nós, servidores públicos da carreira de meio ambiente, temos para fugir desta lógica a fim de atingir a nossa missão maior? Creio que nenhuma, pois nosso cargo não foi feito para funcionar.
Trabalhamos propositalmente em péssimas e insalubres condições, em muitas lotações onde nem sequer há um espaço físico para se trabalhar. Muitos vivem isolados sem um sistema de comunicação eficiente, sem telefone, internet, energia elétrica, água potável ou meio de transporte oficial, sujeitos à diversas doenças tropicais, assim como sofrem também as populações locais. Deslocamo-nos por imensos rios amazônicos em embarcações compradas pelo governo que nem sequer atendem aos requisitos básicos das normas da Marinha, sem iluminação, sem registro, sem coletes salva-vidas. Trabalhamos em sedes isoladas onde os contratos de vigilância patrimonial são constantemente cortados, mesmo que haja pedidos insistentes para complementação dos postos de vigilância. Ainda que esta sede seja roubada à mão armada e que bens patrimoniais ou bens apreendidos, como armas, motosserras ou veículos sejam levados, ainda assim nos são negados os postos de vigilância e os cortes orçamentários continuam a vigorar. Por mais que as florestas estejam sendo destruídas a uma velocidade assustadora ou que os recursos aquáticos estejam sobrexplotados, nos são negados recursos para a fiscalização ambiental ou para a elaboração de planos de manejo. Por mais que embarguemos obras ou empreendimentos de grande porte, somos brevemente chamados pelas instâncias superiores para conversas de gabinete a portas fechadas, sofrendo sutis assédios para que tal atividade não se repita. Trabalhamos abaixo do nível de dignidade, nos submetendo conscientemente a uma lógica trabalhista injusta e desumana, pelo simples fato de amarmos o nosso trabalho e a nossa missão. Suportamos goela abaixo demandas institucionais advindas de interesses hierarquicamente superiores, mesmo sabendo da óbvia inviabilidade destas propostas. Somos constantemente chamados para negociar a biodiversidade, no entanto quem negocia já parte do pressuposto de que perderá alguma coisa. Diversidade biológica quando se perde, jamais se recupera! Perdemos nossa saúde física e mental (não são poucos os colegas depressivos ou com transtornos de ansiedade nesta lida) porque tentamos fazer o melhor possível dentro da missão que nos foi dada, remando contra todas as forças governamentais e privadas. Mas o cansaço abate a todos e o descaso da sociedade para com o meio ambiente termina de afogar até as últimas esperanças. Não foram poucos os bons e comprometidos servidores que desistiram no caminho.
Diante deste contexto, expresso aqui aos meus mobilizados colegas de trabalho e a todos os outros indivíduos ou coletivos da sociedade que acredito que a luta pelo meio ambiente não será ganha dentro dos espaços institucionais. Se fiarmos nossa luta dentro dos meios oficiais, corremos o risco de padecermos eternamente com a desmotivação. Devemos expandir e priorizar os nossos esforços e nossos discursos para além das instâncias governamentais, devemos discutir e propor nossas pautas para além da academia (que pouco nos tem ajudado nesta luta), devemos nos inserir nos movimentos rurais ou urbanos, fazer eco aos guerreiros mascarados das manifestações de rua, nas comunidades, escolas… pois jamais teremos o apoio daqueles que crescem com a crise da biodiversidade, e são estes que mandam nas regras do nosso jogo profissional.
Abraços a todos,
“Mais um servidor público”
A Marina Silva que fabricou para si mesma uma imagem de Santa ambiental ficou um tempao na pasta e nunca deu resultado, era o maior esculacho também. Ela é odiada lá no Acre já que seu preservacionismo é mais midiatico que operacional. Preservar o ambiente não dá dinheiro rápido e fácil. Exploração predatória enriquece, gera empregos, rende propina. Para transformar isso dispomos de corruptos e cabeças de formiga, por enquanto no Brasil só o aborto preserva o meio ambiente.
Tem solução sim. Acho que a saída seria transformar os parques em parcerias público-privada, controladas pelo Ministério Público, ou entregá-los a ONGs ambientalistas, que teriam total liberdade na gestão, arrecadação de recursos, implantação de infra-estrutura, fiscalização e na exploração do ecoturismo, atividades educacionais, promoção de cursos ambientais, pesquisas etc…
Dilma nunca defendeu o meio ambiente, desde os tempos de ministra. Ela prefere petróleo, usina hidrelétrica e agronegócio. Essa é a morte anunciada. A filosofia dela contaminou o IBAMA, que, neste ano, cancelou auto de infração por reflorestamento ilegal de pinus americano sob o argumento que abrir os sucos na terra para colocar as mudas não era reflorestamento – o fiscal autuou nessa fase. A empresa (ex)autuada integra um dos maiores grupos empresariais do país.
Esta ação de reflorestar utilizando pinos, por poderosa empresa ,vem ocorrendo há mais de trinta anos , e pior que elas descontam no imposto de renda pelo crime ambiental que cometem.
Esse mesmo estrangulamento está ocorrendo nas Agências Reguladoras. Os cortes são tão grandes que a fiscalização está parada, pois não há carros, nem dinheiro para passagens ou diárias. Os fiscalizados agradecem e a população paga o pato!
Cade os Vingadores do 0,20 centavos?
Enquanto isso o senado tem 1000 funcionários. Brasil, cronicamente inviável.
Os governantes deviam assumir a pratica do Meio Ambiente em vez dos comentários perfeitos de uma teoria .
Forca Andre! o seu trabalho e maravilhososo! nao desista por favor, precisamos de pessoas como voce nesses postos ambientais, para termos alguma esperanca de melhora no meio ambiente! Mas nao deixe tantos contras atingir seu bem estar mental, faca o que puder sem se estressar!
Sibeli, acho que vc se confundiu, o Andre Barcinski é o jornalista que fez a matéria acima.
Realmente doi o coracao de ver essa situacao a tanto tempo no Brasil. Com certeza este e o pior governo para o meio ambiente, que ja tivemos! Fora com o PT! Vi um programa na BBC, onde mostra um americano que mora em algum lugar na floresta amazonica, onde ele e sua equipe particular de bombeiros, trabalham dia e noite literalmente para combater os fogos que esses criminosos posseiros colocam na floresta! Ele arrecada seus fundos para isto, e tbem sabe que e uma causa perdida, mas nao desiste porque diz que se fizer a diferenca de retardar alguns anos a perda da floresta, ele estara contente. E quem sabe, no meio tempo, um governo mais serio e firme e menos ignorante neste assunto venha ao poder no Brasil num futuro proximo? Se pelo menos tivessemos mais pessoas como este americano e menos posseiros ignorantes, poderia ser a solucao para salvar as futuras geracoes!!
entreguem logo tudo para os americanos cuidarem antes que “nossa” biodiversidade seja destruída pelos palermas que comandam essa nacao. isso vai acontecer e nao teremos argumentos contra pra defender a soberania nacional pifiamente conservada.
André,
Obrigada pela matéria!!!
Off-topic, André: o que achou da polêmica sobre os comentários do seu colega Flavio Gomes no Twitter após o jogo Grêmio x Portuguesa? Me parece que ele foi demitido agora há pouco da ESPN Brasil por conta do episódio. Não uso Twitter, mas fui ler os comentários e achei muito engraçados, me pareceram fruto de provocação clubística, sem o peso politicamente correto das opiniões dadas na TV.
Outra razão pela qual saí do Twitter. Minha conta de Twitter era pessoal, mas as pessoas confundem as coisas. Eu faço uma brincadeira quando o Flamengo perde, daí um torcedor diz: “Jornalista humilha o Mengão”, e a coisa vira uma bola de neve. Quem acompanha o Flavio Gomes no Twitter sabe que ele fala um monte de coisas polêmicas e engraçadas, que alguns podem levar como ofensa. A princípio, acho que despedir alguém embora por comentários feitos no Twitter pessoal – especialmente comentários tão exagerados – é um exagero. Talvez um pedido de retratação fosse mais sensato.
Valeu pela resposta, André. Penso parecido com você. Acho que o Flavio deixou a ESPN numa saia justa, mas faltou traquejo à emissora. A impressão, vendo de fora, é que eles levaram uma reprimenda do Grêmio e tomaram uma atitude servil. Acredito que com José Trajano na direção de jornalismo, o Flavio Gomes seria preservado (igual à Soninha, no episódio da maconha, não sei se vc se recorda). Curioso para ver o Linha de Passe hoje à noite.
Também estou curioso pra ver se vão comentar o episódio no “Linha de Passe”.
Srs, eu até costumo ler o FG, gosto de automobilismo e os textos dele são bons e engraçados, mas ele sempre exagera e é grosseiro demais, até porque não acho que sejam comentários tão idiotas como os do twitter, ele é que se irrita quando não concordam com ele, parece o dono da bola…”ahhh o blog é meu e blá blá blá”. E quando ele fala de política prefiro nem ler…
Abç.
Conheço vários Parques Nacionais, a coisa anda feia e não é de hoje: faltam recursos desde sempre pros gestores fazerem um bom trabalho! A dicotomia é falar de turismo sustentável nos PARNAS e entorno, como é possível?!
Caro André..a julgar pelos seus ultimos textos você também anda descontente com atual política brasileira. Pode nos dizer em quem você considera que seria um bom presidente para resolver isso tudo? Votarei conforme sua orientação.
Desculpe, mas voto é secreto.
É o retrato de um governo falido que ainda não entendeu que a proteção dos nossos recursos naturais é uma questão de segurança nacional e que se o ambiente for destruído, não haverá sociedade. Ninguém em Brasília consegue montar uma política nacional de meio ambiente e ter a disciplina de seguí-la a risca. Seremos amaldiçoados pelas futuras gerações.
E é verdade,viu.
Anos atrás, viajando pelo estado do Maranhão,conheci duas pessoas que passavam pelo mesmo.
Uma conheci na cidade de Carolina ( na Chapada das Mesas, onde têm cachoeiras lindas e algumas particulares ) e outra em Atins, nos lençóis maranhenses.
Perrengue danado, mórbido.
Muito bem, Andre Barcinski. Sempre te leio.
Uma abraço, minha admiração !
Valeu, William, abraço!
realmente é uma lastima… perdas irreparáveis… desmatamento.. trafico de animais.. indios…. solo…. realmente o coração doi vendo esse descaso…
Tenho certeza que a Amazonia nao sobrevivera ate o final deste seculo.
Sr OBAMA tome alguma providencia. Por favor, invada essa Republica das Bananas e nao deixe isso acontecer!!!!
O povo brasileiro em geral eh corrupto, burro, mal carater e pensa que eh o malandro. Penso ser um castigo para o planeta terra deixar a Amazonia nas maos de um povo como o brasileiro.
Se a Amazonia estivesse sob responsabilidade dos EUA os Japao, muitos remedios ja teriam sido criados para as mais diversas doencas.
Mas a principal doenca do Brasil eh seu povo.
Caro Igor, desculpe, mas você está enganado, o povo não é burro e mal carater, o povo é ignorante e manipulado pelo governo, esse sim corrupto e etc. E quanto a clamar pelo sr. Obama, você está demonstrando ser mais ingênuo que o povo, você acha que os americanos vão defender a amazônia? santa ingenuidade!
Amigao, com certeza eles nao desmatariam para criar gado. Nao estou dizendo que os americanos sao santos, mas com certeza eles sabem do potencial medico que as plantas e os animais dessa floresta podem fornecer.
E continuo com a mesma opiniao, povo burro, mal carater e corrupto.
Então, quer dizer que os EUA e Japão não curam diversas doenças, como o câncer, porque não tem acesso aos recursos naturais da Amazônia? Ah, tá, entendi. Achei que era devido ao fato de que a indústria farmacêutica ganha vários rios Amazonas de dinheiro protelando a cura com remédios que combatem apenas os sintomas, criando a dependência no doente…
De fato, Igor, sua análise reducionista e crédula comprova parcialmente sua tese.
Tem dinheiro para Copa, para um monte de Vale isso Vale aquilo, agora para fazer um trabalho ambiental decente está difícil.
Sou a favor dos Estados Unidos tomarem conta da Amazonia. Se isso acontecesse, muitas pesquisas e novos remedios ja estariam trazendo beneficios para todas as pessoas. Mas o Brasil é a filial de Portugal, e sendo assim, sempre tera uma visao bem restrita e burra dos recursos a serem explorados. ALguem ai ja viu algum pais colonizado por Portugueses que se tornou um pais de primeiro mundo?
O próximo ato do governo será reduzir os impostos das motoserras … barbaridade !!!!
As olimpíadas quebraram a Grécia e a Eurocopa 2004 Portugal. Os lusos fizeram estádios com capacidade maior do que as populações das cidades. Agora, pensam em demolir…
Entregue o deserto do Saara para o governo administrar, que em cinco anos vai faltar areia!!! E incompetencia pura..
O Parque Nacional do Caparaó passa por dificuldades financeiras e pode deixar de receber visitantes, a Presidenta da República cortou verbas, o Parque Nacional do Caparaó está na divisa do Espírito Santo e Minas Gerais, os visitantes podem escalar sem equipamentos e visitar o Pico da Bandeira, Pico do Calçado e o Pico do Cristal!
daqui para frente o desgoverno fará a única coisa que sabe fazer, tirar dinheiro de todos os setores e “investir” na compra de votos
concordo plenamente – compromete-se atualmente US$3 bilhoes por semana de reserva em leiloes cambiais para segurar temporariamente o dólar até as eleicoes. Mas o meio ambiente nem meio milhao merece… é uma vergonha